Os ministros da Defesa da Otan decidiram “reforçar a presença na parte oriental de nossa Aliança”. Isto serve para “nos defender das ameaças crescentes provenientes da Rússia”, esclareceu o secretário estadunidense da Defesa, Ash Carter.
Participando (como se tornou obrigatório) no encontro dos ministros da Defesa da União Europeia (UE) no dia cinco de fevereiro em Amsterdã, o secretário geral da Otan Jens Stoltenberg elogiou o “plano dos Estados Unidos de aumentar substancialmente sua presença militar na Europa, quadruplicando os financiamentos para esse efeito”.
Neste ano o Carnaval romano começou dia 2 de fevereiro, quando se exibiu na Farnesina (Ministério italiano das Relações Exteriores) o “small group”, o pequeno grupo ministerial (23 países mais a União Europeia) da “Coalizão global anti-Estado Islâmico (EI)”, presidido em conjunto pelo secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e pelo ministro das Relações Exteriores da Itália, Paolo Gentiloni.
Nome de código “Timber Sycamore”: assim se denomina a operação de armamento e treinamento dos “rebeldes” na Síria, “autorizada secretamente pelo presidente Obama em 2013”. É o que documenta uma investigação publicada no domingo (24) pelo New York Times.
“O ano de 2016 se anuncia muito complicado em nível internacional, com tensões difusas também em nossa vizinhança. A Itália fará sua parte com o profissionalismo das suas mulheres e dos seus homens e junto ao compromisso dos aliados”: assim o primeiro-ministro Matteo Renzi comunicou aos filiados do Partido Democrático (PD) a próxima guerra em que a Itália participará, a da Líbia, cinco anos depois da primeira.
O roteiro para a cooperação militar Otan-Ucrânia, assinado em dezembro, praticamente integra doravante as forças armadas e a indústria bélica de Kiev nas da Aliança sob a condução dos Estados Unidos. Nada mais falta a não ser a entrada formal da Ucrânia na Otan.
Para a segurança das pessoas e dos animais, são proibidos em diversos casos os fogos de artifício durante o fim de ano, sobretudo os petardos mais fortes. Os meios de comunicação têm divulgado bastante este tipo de notícia. Os mesmos que escondem outras notícias que, se fossem divulgadas, fariam explodir a bolha da realidade virtual em que estamos aprisionados.
A Resolução 2254 sobre a Síria, aprovada por unanimidade pelo Conselho de Segurança da ONU, sublinha “a estreita ligação entre um cessar-fogo e um paralelo processo político”. A desativação do conflito favoreceria uma redução das tensões no Oriente Médio
A potência estimada das novas bombas nucleares dos Estados Unidos B61-12, que estão por ser implantadas na Itália no lugar das B-61, equivale à de cerca de 300 bombas de Hiroshima.
A “histórica” decisão do Conselho do Atlântico Norte de convidar Montenegro a iniciar o procedimento de acesso para se tornar o 29° membro da Aliança, constitui uma ulterior jogada da estratégia dos Estados Unidos e da Otan com vistas ao cerco à Rússia.
Os mísseis Aim-120 Amraam, lançados pelo F-16 turco (todos dois Made in USA) não foram dirigidos somente contra o caça-bombardeiro russo mobilizado na Síria contra o chamado Estado Islâmico, mas contra um objetivo mais importante: o Turkish Stream, o gasoduto projetado que levaria o gás russo à Turquia e de lá à Grécia e outros países da União Europeia.
A derrubada do caça russo mobilizado na Síria por um caça turco made in Usa, com a consecutiva ruptura entre Moscou e Ancara não por acaso ocorrida às vésperas do acordo sobre o gasoduto que deveria levar o gás russo ao Bósforo, põe em evidência de maneira dramática o evento que se desenvolve na quinta e sexta-feira em Florença.