A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Mauricio Pestana

Jornalista, preside o conselho editorial da revista Raça Brasil e é analista para áreas de Diversidade e Inclusão do jornal da CNN
Direitos Humanos

Em 1948, em resposta à intolerância étnica e racial vivenciada na Segunda Guerra Mundial, com a morte de milhões de pessoas, em sua maioria judeus, homossexuais, comunistas e quem se opunham aos regimes autoritários europeu, nascia em São Francisco, EUA, na Assembléia Geral das Nações Unidas, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH).

Dívida

Muitas pessoas com mais 40 anos devem lembrar-se de dois tormentos que assombravam nossa geração no final do século passado. Inflação e dívida externa pareciam males insuperáveis, e aprendíamos com economistas da época que “dívida não se paga, se renegocia”. Assim, por décadas, pagamos juros da dívida externa num ambiente recessivo que parecia não ter fim.

O vexame pode ser maior

Um mês após o final da copa e com a cabeça em outro evento: as eleições fazem com que a vergonha dos 7×1 da seleção brasileira pareça coisa do passado. A gravidade do problema só vem à tona quando observamos o campeonato brasileiro em curso, e é nítido que o problema do nosso futebol está na forma arcaica e ditatorial que alguns clubes, federações e a própria CBF, estão estruturadas.

Assim caminha a humanidade

Há mais de uma década, a indústria farmacêutica abandonou investimentos nas áreas de pesquisas de antibióticos. Motivo: o baixo retorno financeiro e a necessidade de direcionar seus investimentos em medicamentos de consumidor mais fiel e contínuo como, por exemplo, antidepressivos.

Cotas raciais nos serviços públicos em São Paulo

São Paulo é a cidade com a maior presença de negros do Brasil: mais de 4 milhões de pretos e pardos, 37% da população do município (IBGE de 2010). Em muitos bairros, são maioria. É o caso do Jardim Ângela com 60%; Grajaú, Parelheiros, Lajeado e Cidade Tiradentes com mais de 56%; Itaim Paulista e Jardim Helena com 55%; Capão Redondo com 54%; Guaianases e Jardim São Luiz com 51%.

O melhor da atualidade

Desde a infância sou fã de fórmula 1, lembro-me ainda criança a vibração no primeiro título do Brasil vencido por Emerson Fittipaldi. A paixão pelo esporte só aumentou com a chegada do maior piloto de todos os tempos, Airton Senna, e esfriou após sua morte.

A cor do poder

Há quem diga que só tem poder político quem possui poder econômico e vice-versa. O poder econômico no Brasil, historicamente, sempre andou de mãos dadas com o poder político.

Lições que a copa deixará para sempre

Em sua reta final, a 20ª Copa do Mundo já começa a deixar saudades pelos espetáculos e principalmente pelo clima de integração de povos e culturas que durante um mês pudemos vivenciar em território brasileiro. Neste período, muitos tabus que colocavam em dúvida nossa capacidade de realizar o evento foram quebrados e frases como "imagine na copa" caíram em desuso.

A genialidade da diversidade

Ninguém tinha dúvidas de que a Copa, mais que um grande espetáculo, iria expor não só nossa capacidade de organizar o evento, mas também algumas de nossas fragilidades. Passamos relativamente ilesos, o que significa dizer que nem tudo estava ruim como muitos pronunciavam antes do evento.

América Latina

Várias são as representações e signos construídos em torno dos latinoamericanos que em dezenas de países comungam. Além da maciça fé cristã, o espirito libertário indígena e o toque do tambor afrodescendente estão na alma de seu povo.

A Copa das Copas no ano das eleições

A abertura a 20ª copa do mundo produziu fatos e imagens que entrarão para história registrando o atual momento político, social e econômico em que vivemos a quatro meses das eleições.

A Copa e o carnaval

Nunca acreditei na absurda ideia – “Não vai ter Copa”. A campanha apenas serviu para reforçar a ideia de como o conservadorismo latino-americano, e sobretudo brasileiro, lidam com o sucesso e o fracasso em temas que dizem respeito às massas populares. O próprio futebol é exemplo: lembramos muito mais da derrota no Maracanã para o Uruguai em 1950 do que o sucesso de ter realizado a Copa naquele ano.

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