A esquerda bem informada
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Ronaldo Carmona

Ronaldo Carmona é cientista social e membro do Comitê Central do PCdoB
A política de defesa e o governo Temer 

O jornal Folha de São Paulo estampou como manchete principal na terça-feira (13) e escreveu editorial na quarta-feira (14) sobre assunto pouco frequente em suas páginas: a defesa nacional.

Há 200 anos, Brasil deixava de ser colônia

Nesta quarta-feira, 16 de dezembro, registra-se o bicentenário da promulgação da Carta de Lei de 1815, ato que elevou o Brasil a condição de Reino, deixando para trás o estatuto colonial e igualando-o, formal e juridicamente, a Portugal “e Algarve”.

Pela reindustrialização nacional

Para se transformar num país desenvolvido, o Brasil precisará (re)posicionar a Indústria como carro-chefe da economia nacional. Afinal, sem indústria, fábrica e manufatura nenhum Estado é rico e independente.

A atualização do “modelo brasileiro” de desenvolvimento

As dificuldades transitórias da economia brasileira – derivadas em parte de causas exógenas e em outra parte de nossas vulnerabilidades estruturais –, exigem redefinições de fundo sobre a estratégia nacional a seguir, para que os brasileiros possam dar seguimento a sua saga civilizatória pela realização das potencialidades nacionais. 

“Agenda Brasil”: signos para superação da crise

A premissa: os acontecimentos dos últimos dez dias apontam para a realização de um importante pacto político e social, em principio informal, que poderá dar garantias de governabilidade para a continuidade do governo da presidente Dilma, e, ato contínuo, possibilitar a composição de um plano de voo para o próximo triênio, que permita ao país virar a página da crise.

“República dos Procuradores” mira nas bases do poder nacional

Eventos recentes, conduzidos pelo consórcio de procuradores da Lava-Jato, faz acender a luz vermelha, ao pôr no foco o processo que vem levando a conquista, pelo Brasil, da capacidade de construir e projetar Submarino a propulsão nuclear. Trata-se de instrumento que representa o efetivo aumento da capacidade brasileira de se autodefender e projetar poder no mundo.

Um tiro no pé: parcelas das elites vão sabotando a ascensão do Brasil

A cegueira estratégica de uma parcela importante das elites brasileiras – sobretudo daquela mais ligada a interesses estrangeiros, dominante na grande mídia – põe em risco a recente ascensão do país no cenário das nações, e pior, pode ter como efeito um encolhimento da presença brasileira no mundo, marca indelével do atual ciclo político iniciado em 2003.