Manuela d'Avila surge como uma lufada de ar puro acima do hábito repetitivo de velhos discursos. Atrai pela serenidade e firmeza com que enfrenta o desafio de abrir um panorama novo para varrer o lixo criado pelo golpe e toda a execrável corja que, atrás de Temer, defendeu o seu preço e o seu posto no Estado devastado pela indignidade dos corruptos e pela sanha de um "cupinzeiro" que se tornou "dono dos destinos dos brasileiros".
Escrever sobre as conquistas democráticas e revolucionárias de um processo de luta, nem sempre permite o reconhecimento das contradições e dos dilemas enfrentados pelos seus construtores. Tais contradições abrem caminhos que podem, ou não, serem opostos à meta fundamental que define o caminho na sua essência "revolucionária" ou "reformista".
O canal "Odisseia", dos Estados Unidos passou a divulgar no primeiro aniversário da morte de Fidel Castro – comemorado em todo o mundo pelos partidos e movimentos de esquerda – um filme de John Hedge, sobre o Comandante da Revolução Cubana.
O Partido Socialista em Portugal, ao formar governo apoiado pela esquerda com a qual alcançou a maioria eleitoral em 2015, abriu um novo percurso ao país europeu tratado como um dos mais pobres do continente europeu.
A história da humanidade passa por fases que acrescentam, vagarosamente expandidas, conquistas pessoais dos indivíduos que fortuitamente puderam conjugar a percepção sentimental e racional às condições de realização de actos de efeito social.
Esta pergunta está na mente da humanidade, da maioria dos seres humanos que não se beneficiam da acumulação do capital nem dos privilégios do acesso à riqueza, nem mesmo da proteção do sistema judiciário institucionalizado. A maioria dos seres humanos hoje está na periferia do sistema.
O sistema capitalista tenta superar a sua crise final mascarando a realidade com a ficção da democracia e do respeito pelo Estado de Direito.
O sistema capitalista vem trabalhando ha mais de um século para destruir a cordialidade entre as pessoas, a solidariedade natural que fortalece o convívio, para despertar o individualismo que se sobrepõe à qualquer partilha comum aos afetos.
A história da humanidade apresenta, ao longo dos milênios, várias formas de luta pela liberdade dos indivíduos quando estão ameaçados por um domínio explorador que não respeita a integridade e os direitos naturais dos seres humanos.
A mídia internacional promove o medo junto às populações afetadas pelos furacões, reproduzem entrevistas com pessoas desesperadas, vão somando os mortos e exibindo imagens catastróficas. Os cálculos são dos mil milhões necessários para os novos investimentos. Quem morreu, morreu, coitados.
Com o fim da segunda Grande Guerra – que deu início à Guerra Fria promovida pelos "aliados" sob a orientação da chefia imperial dos Estados Unidos que usaram as bombas atômicas para ficarem como heróis da vitória soviética incontestável.
Reprovado nas pesquisas e nas ruas com 94% de condenação popular, o governo de Michel Temer vê aumentar o número de manifestações nas ruas do Brasil que combatem as propostas de reforma da Previdência, de redução dos direitos trabalhistas e as desigualdades que acentuam a distância entre quem trabalha para sobreviver e os que detém o capital e o poder político.