As nações europeias que, atravez da Nato participaram nas agressões promovidas pelos Estados Unidos aos países do Oriente Médio, do Norte da Àfrica, passaram a receber os milhões de foragidos tornados emigrantes como recurso à sobrevivência. A questão foi vista como humanitária até que a avalanche de problemas de acolhimento começou a ser entendida como econômica e financeira pelas nações mais ricas – Alemanha, Inglaterra e França.
Temos hoje uma uma visão geral dos problemas de impotência das instituições democráticas e da luta de classes não só na Venezuela mas em toda a América Latina, diante das condições herdadas da colonização há 500 anos e da neocolonização posterior que manteve um sistema oligárquico de poder.
As nações em fase de colonização têm o povo no papel de heróis. A justiça, a liberdade, a fraternidade, a honra, permanecem na base empobrecida da sociedade acalentada pela capacidade de sobreviver sem apoios e manter a esperança para os seus filhos.
Inegável o êxito da Revolução Socialista de 1917, que institucionalizou grandes conquistas da humanidade – liberdade de pensamento; igualdade de direitos para gêneros, etnias, opções religiosas, classes sociais; condições de habitação, ensino, saúde, previdência social; combate à exploração humana; defesa dos direitos de cidadania; associação sindical – definindo um Estado democrático.
Hoje está fartamente comprovado, através da comunicação social, que o incentivo ao terrorismo tem sido feito pelo imperialismo liderado pelos Estados Unidos e com o apoio de Israel e União Europeia além de nações subordinadas como Arábia Saudita, Qatar e outras que se entusiasmaram com as invasões realizadas pela Otan contra Iraque, Egito, Libia e agora a Síria que tem resistido heróicamente.
O Estado Brasileiro foi minado pelo neo-liberalismo desde que Meirelles foi apresentado ao Lula como "grande economista que, apesar de pertenter às hostes do tucanato, aceitava o programa de desenvolvimento nacional proposto pelo governo PT e iria assumir a Presidência do Banco Central do Brasil". Logo, o "colaborador que aderiu à política de esquerda traçada para acabar com a miséria e defender a soberania nacional" exigiu que o Banco do Brasil se tornasse independente.
Os pobres são considerados como "o grande inimigo" do sistema capitalista. Desde que criaram os robôs para enfrentarem o trabalho pesado e sujo, consideraram que os pobres estão a mais.
Marisa Letícia, a esposa amada de quem foi o primeiro Presidente operário no Brasil, marcou com exemplar respeito pela dignificação do seu estatuto, um modelo de conduta da Mulher brasileira.
A velocidade com que se destroem hoje as sociedades, é impressionante.
A pequena ilha de Cuba venceu a miséria e o imperialismo, liderada por Fidel Castro e sua equipe de revolucionários que se multiplicou desde as primeiras ações de luta contra a ditadura de Batista, passando de um grupo a um povo.