O Tribunal Supremo Eleitoral da Bolívia informou nesta terça-feira (23) que a opção “não” para a reforma constitucional venceu o plebiscito com 51,31% de respaldo da população. Logo, o presidente Evo Morales e seu vice, Álvaro García Linera, não poderão se candidatar uma vez mais em 2019. O “sim” recebeu 48,69% dos votos.
O vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, exigiu que a oposição deixe de “colocar travas” e fazer chantagens e pressões na tentativa de bloquear a contagem de votos das áreas rurais mais distantes referentes ao plebiscito realizado no último domingo (21). O objetivo da votação é aprovar uma emenda constitucional que permitirá Evo Morales se candidatar pela quarta vez, em 2019.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, assegurou que independente dos resultados do referendo constitucional, realizado neste domingo (21), a luta contra o neoliberalismo continuará “porque existe um sentimento anti-imperialista que não se acabará”. Já passam de 80% das urnas apuradas e o “não” leva vantagem com 59,05% dos votos contra 40.95% para o sim.
A chamada contagem rápida – feita com base no resultado apurado de algumas mesas – divulgada pela empresa Moris na noite deste domingo (21) indica que o “não” venceu o referendo por 51% dos votos, contra 49% do “sim”. Como a margem de erro é de três pontos percentuais, a diferença configura um empate técnico. A participação popular foi superior a 80%.
Este domingo (21) marcará o destino da Bolívia nos próximos anos, ao decidir com o voto majoritário de 6,5 milhões de cidadãos a consolidação e aprofundamento do processo de mudança iniciada em 2006 ou o retrocesso ao neoliberalismo.
Os bolivianos irão às urnas neste domingo (21) para votar uma reforma constitucional que pode definir se o presidente Evo Morales, no poder desde 2006, poderá voltar a se candidatar ao cargo nas próximas eleições, marcadas para 2019.
O secretario geral da Unasul (União das Nações Sul-americanas), Ernesto Samper, visitou nesta quinta-feira (18) o presidente da Bolívia, Evo Morales. O objetivo da reunião é acertar os detalhes para a missão do organismo durante o referendo, a ser realizado no próximo domingo (21), a fim de aprovar ou não uma emenda constitucional que vai permitir ao presidente se candidatar uma vez mais.
Termina nesta quarta-feira (17) o prazo para as campanhas em defesa do “sim” e do “não” para o plebiscito que decidirá uma emenda constitucional para permitir que Evo Morales se candidate à presidência novamente em 2019 ou não. Depois de pouco mais de um mês de campanha, os bolivianos vão às urnas neste domingo (21).
Uma missão de acompanhamento eleitoral da Unasul (União das Nações Sul-americanas) será enviada à Bolívia para acompanhar o referendo constitucional que acontece neste domingo (21) no país para decidir se o presidente Evo Morales poderá se candidatar pela quarta vez ao cargo, em 2019.
A Câmara de Deputados da Bolívia aprovou nesta quinta-feira (11) o Plano De Desenvolvimento Econômico e Social 2016-120, com o qual busca priorizar as metas do governo em questões econômicas e sociais.
Falta apenas 10 dias para o referendo que vai decidir se Evo Morales e Álvaro García Linera terão o direito de se candidatar pela quarta vez à presidência da Bolívia. Enquanto a direita tenta denegrir a imagem do presidente com uma série de ataques pessoais, os movimentos sociais e organizações políticas e culturais reforçam a campanha pelo “sim”, para aprovar a emenda constitucional que permitirá os atuais mandatários concorrerem uma vez mais.
A origem da wiphala desperta forte controvérsia. Alguns a colocam como um símbolo dos povos mais antigos, como a cultura Tiwuanaku, outros indicam origem mais recente. Os primeiros achados arqueológicos sustentam que foram encontrados tecidos, pinturas rupestres e cerâmica com esta base em xadrez. O símbolo também aparece em desenhos e histórias de cronistas antigos.