O New Deal foi um programa de investimentos maciços em obras públicas que o presidente Roosevelt concebeu e executou com grande sucesso para retirar a economia norte-americana da Grande Depressão. Que concepções de um New Deal se pode observar entre os que defendem essas políticas no atual contexto da crise econômico-financeira no Brasil?
Por Paulo R. Haddad*, no jornal O Estado de S. Paulo
A crise internacional ensinou ao Banco Central do Brasil (BC) que a aplicação severa das normas de Basileia sobre supervisão bancária permitiu amenizar os seus efeitos por aqui. Mas também mostrou que as operações de derivativos realizadas no exterior escapavam a esse controle. É em razão disso que o BC estuda novas medidas.
O governo da China disse que os Estados Unidos, ao desvalorizar o dólar, adia a recuperação da economia mundial e transfere os riscos de turbulências para outras economias. Pequim alerta que cabe às autoridades americanas estabilizar a moeda para impedir perdas ainda maiores na economia mundial e no fluxo de comércio.
Para os americanos que atualmente buscam um emprego, as perspectivas são terríveis. O número de desempregados é seis vezes maior do que o de postos de trabalho disponíveis, e a duração média do período de desemprego supera os seis meses, maior marca desde a década de 30.
Por Paul Krugman, do The New York Times, no O Estado de S. Paulo
Se o BC tivesse reduzido a taxa de juros, é possível que os efeitos da crise sobre a economia brasileira fossem menores
Por José Luis Oreiro* e Eliane Araújo**, no jornal Valor Econômico
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que pode nacionalizar os bancos que violarem a legislação, afirmando que fará o que for necessário para evitar irregularidades. No último dia 20, um escândalo fez o governo assumir o comando de quatro instituições financeiras.
O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, disse que os bancos brasileiros não estão expostos aos problemas de dívida de Dubai, mas usou o episódio para fazer um novo alerta sobre o excesso de euforia.
O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, defendeu nesta segunda-feira na cúpula China-União Europeia, a estabilidade do iuane e esticou o ambiente ao afirmar, em presença do presidente da Comissão Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso, que é "injusto" que a União Europeia (UE) lhe peça uma valorização de sua moeda.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, em seu programa semanal de rádio Café com o Presidente, que a atuação do governo brasileiro ante a crise internacional mostrou a importância da intervenção do Estado na economia, enquanto grande parte dos países defendia o liberalismo.
As ações da política pública em economia solidária; a relação empreendedor individual e empreendimentos de economia solidária são alguns temas que, a partir desta terça-feira (1/12), estarão em debates até sexta-feira (4/12), no VI Encontro de Agentes de Crédito do CrediBahia e no I Seminário de Microfinanças da Bahia promovidos pelo Governo do Estado por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte/Setre e do Fórum de Microfinanças da Bahia.
Ilha das Flores é um filme de curta-metragem brasileiro, do gênero documentário, escrito e dirigido pelo cineasta Jorge Furtado em 1989, há 20 anos, com produção da Casa de Cinema de Porto Alegre. De forma ácida e com uma linguagem quase científica, o curta mostra como a economia gera relações desiguais entre os seres humanos. Em 1995, Ilha das Flores foi eleito pela crítica européia como um dos 100 mais importantes curtas-metragens do século.
O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann, tem defendido a tese de que, apesar das críticas às leis trabalhistas, no Brasil "é fácil demitir". Ele aponta os altos índices de rotatividade da mão-de-obra como indicativos de que a legislação trabalhista é demasiadamente flexível, ao contrário do que defendem os empresários.