O Judiciário do Egito anunciou, nesta segunda-feira (12), que estenderá o período de detenção do presidente deposto pelo Exército, Mohammed Mursi, por mais 15 dias, pendente de uma investigação sobre a sua “colaboração” com o Hamas, movimento de resistência islâmica que controla a Faixa de Gaza palestina, em um evento ocorrido em 2011, quando o país ainda era governado pelo ex-presidente Hosni Mubarak.
O secretário-general da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, voltou a exigir, nesta quarta-feira (7), a liberação do presidente egípcio deposto e detido pelo Exército, Mohammed Mursi, além de convocar um processo real de reconciliação no país norte-africano.
O Governo interino do Egito, instalado após a destituição do presidente Mohammed Mursi, deu por terminados os esforços de mediação internacional para a crise política no país, nesta quarta-feira. Além disso, afirmou que a Irmandade Muçulmana, da qual Mursi faz parte, será responsável pelo fracasso das negociações e pelas “consequências futuras”.
O general Abdel Fattah al-Sissi, que depôs Mohammed Mursi da presidência do Egito há um mês, encontrou-se neste domingo (4) com representantes islamitas. A reunião faz parte da ronda de negociações em que se tenta encontrar uma solução política e pacífica para o conflito que eclodiu com a deposição.
No contexto em que o Egito encontra-se, imerso na violência nos sucessivos protestos, a Turquia suspendeu a realização de vários acordos com o país norte-africano, nesta terça-feira (30). O governo turco qualificou de “golpe de Estado” a destituição do presidente egípcio Mohamad Mursi pelo Exército do país, no começo deste mês.
Apesar da violência extremada e das medidas do Governo interino do Egito, que incluem a permissão para a prisão de civis pela polícia militar, milhares de partidários do presidente destituído no começo do mês, Mohammed Mursi, voltaram às ruas nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (29), na capital egípcia, Cairo. Neste sábado (27), 72 pessoas morreram nos protestos, pelo que o governo interino de Adli Mansur afirmou estar “entristecido”, no domingo (28).
O presidente do Egito deposto em 3 de julho, Mouhamed Mursi, ficará detido na mesma prisão de Torah, na qual está o ex-presidente egípcio Hosni Mubarak, que renunciou ao poder em fevereiro de 2011 sob pressão popular.
A cidade do Cairo, capital do Egito, viveu mais um dia de intensos confrontos entre manifestantes islamistas e policiais antimotins, nos arredores da mesquita de Rabaa Al Adawiya, no bairro de Cidade Nasser, de acordo com fontes oficiais.
O comando militar do Egito deu nesta quinta-feira (25) um prazo de 48 horas para a Irmandade Muçulmana participar do programa de reconciliação nacional, num ultimato que também adverte das medidas drásticas que serão tomadas caso a organização recuse aceitá-lo.
O comando militar do Egito deu nesta quinta-feira (25) um prazo de 48 horas para a Irmandade Muçulmana participar do programa de reconciliação nacional, num ultimato que também adverte das medidas drásticas que serão tomadas caso a organização recuse aceitá-lo.
O Exército do Egito foi colocado nesta quarta-feira (24) mais uma vez em alerta, depois que o ministro de Defesa, o general Abdel Fattah el-Sissi, pediu manifestações populares contra a violência e o terrorismo.
Pelo menos seis pessoas morreram na manhã desta terça-feira (23) em confrontos entre simpatizantes e opositores do presidente egípcio deposto Mohamed Mursi, no Cairo, capital do Egito. As mortes elevam para dez o número de vítimas da violência nas últimas 24 horas. Os ataques desta manhã ocorreram perto da Universidade do Cairo.