O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta quinta-feira (25), que vai continuar defendendo que o Irã tenha o direito de enriquecer urânio para a produção de energia e o uso medicinal e garantiu que não vai se omitir na disputa que coloca os iranianos em confronto com os Estados Unidos e a União Europeia.
Em mais um contundente pronunciamento nesta quinta-feira (25), o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, fez duras acusações aos líderes dos países imperialistas, chamando-os de covardes e afirmando que estão submetidos à vontade do Estado sionista israelense.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon pediu nesta quarta-feira (24) ao governo iraniano que volte às negociações com os seis mediadores internacionais — Rússia, China, Reino Unido, Alemanha, Estados Unidos e França — sobre a questão do programa nuclear do país.
Vídeo produzido por ONGs americanas revela a história do Irã que a mídia não conta. Especialistas defendem que o golpe, protagonizado pelas forças americanas e britânicas em 1953, não deu fim apenas ao mandato do então primeiro-ministro iraniano Mohammed Mossadegh, mas também foi fatal para a consolidação da democracia no país. “É preciso que os EUA reconsiderem a sua relação com Irã”, defendem, em coro, todos os entrevistados.
Lula busca todos os lados na disputa pois tenta exercer o papel de mediador. A equipe de Obama tem dificuldade em entender esse conceito
Por Mark Weisbrot
O chefe de governo russo, Vladímir Putin, manteve conversações nesta sexta-feira (19) com a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, e declarou que é possível aprovar sanções contra o Irã, mas não se pode ter certeza de que elas surtam o efeito desejado.
Em abril de 2008 um Tupolev iraniano, de fabricação russa, caiu nas imediações de Teerã, causando ferimentos graves em 42 pessoas. Meses antes, um avião iraniano destroçou-se nas montanhas da Armênia, matando seus 168 ocupantes. Os acidentes tiveram interferência direta dos Estados Unidos.
Por Humberto Alencar
A pressão norte-americana sobre o Irã é cada vez mais militar e menos diplomática. Em Israel e na Palestina detectaram-se vagos sinais positivos, mas a linguagem agressiva do ministro dos Negócios Estrangeiros israelense contra a Síria excedeu os limites da contenção.
Por José Goulão, para o Informação Alternativa
Uma semana após países do continente decidirem criar a Comunidade de Estados da América Latina e Caribe – sem a presença dos Estados Unidos -, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton iniciou, nesta segunda (01), uma viagem pela região. Para além do discurso de 'estreitar laços', ela chega com o objetivo concreto de tentar recuperar a influência estadunidense por aqui. Sinalizando que buscará impor suas posições, a secretária já começou a pressão para o Brasil apoiar sanções ao programa nuclear iraniano.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta sexta-feira (26), que não tem de prestar contas sobre sua visita ao Irã, prevista para maio, "a não ser ao povo brasileiro". "Não vejo nenhum problema em eu visitar o Irã e não terei de prestar contas a ninguém, a não ser ao povo brasileiro", disse o presidente, durante visita a El Salvador.
O governo dos Estados Unidos montou uma sequência de visitas ao Brasil para pressionar o governo a acompanhá-lo na sua inadmissível política de sanções contra o Irã. Nesta sexta-feira (26) chega ao Brasil o subsecretário de Estado para Assuntos Políticos dos Estados Unidos, William Burns. Essa visita é preparatória da visita da secretária de Estado, Hillary Clinton, que estará np Brasil na próxima quarta-feira (3).
As pressões que os Estados Unidos estão tomando no sentido de impor novas sanções ao Irã não tem nada a ver com a nobre causa de limitar a proliferação de armas nucleares no planeta. Elas estão diretamente ligadas à doutrina militar estadunidense de estabelecer um "espectro de dominação total", isto é, domínio militar na terra, no mar, no ar e no espaço sobre todas as nações do planeta.
Por Eric Sommer, para o Global Research