São tantos conflitos, prejuízos, incertezas, abusos, impotências que parecem não haver salvação. Afinal, quem deve segurar este “B.O.”?
Denuncia José Péres Debelli, presidente da Associação Nacional dos Empregados Fiscais e dirigente nacional da CUT-Chile, demonstrando a que foi reduzido o país com a onda neoliberal
“É preciso valorizar a ampla unidade entre as entidades do funcionalismo público, as Centrais Sindicais e os movimentos populares, deixando nossas diferenças de lado, para atuar nas ruas, nas redes sociais e na pressão parlamentar contra a Reforma Administrativa (PEC 32)”, diz Thiago Duarte Gonçalves.
Deputados rechaçam necessidade de aprovação da PEC 32 para garantir recursos para auxílio à população carente e criticam caráter eleitoreiro do novo programa social de Bolsonaro, que substituirá o Bolsa Família.
Com falsas promessas de gerar empregos, a reforma Trabalhista completa quatro anos de vigência. O mesmo golpe retorna com a reforma Administrativa
Um dos objetivos dos deputados contrários ao projeto é evitar uma ruptura entre as categorias do serviço público
Seriam R$ 20 milhões por deputado, o que, já estimado, daria a “bagatela” de R$ 6,16 bilhões do dinheiro público para tentar garantir os votos necessários à aprovação. A verba seria liberada por meio de recursos de emendas do relator do PLOA/2022 – Projeto de Lei Orçamentária para 2022, o deputado Hugo Leal (PSD/RJ). Os possíveis agraciados seriam parlamentares do Centrão e da base do presidente da República.
Segundo cálculos do observatório criado pela Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, o autoritário presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), não conseguirá alcançar margem de segurança para aprovação do texto.
Um Estado forte não se faz sem serviço público qualificado. Um Estado democrático não existe sob o manto de uma lei que persegue adversários.
Já nesta terça-feira (28/09), os servidores públicos municipais, estaduais e federais farão atos em Brasília e nos aeroportos para protestar contra a reforma administrativa.
O texto aprovado pela comissão especial da Câmara permite que a União, estados e municípios realizem contratos temporários pelo prazo de 10 anos, sem concurso público e sem estabilidade
Por se tratar de mudança na Constituição, são necessários 308 votos – e muitos deputados permanecem indecisos