Os presidentes Xi Jinping (China) e Vladimir Putin (Rússia) concordaram hoje aqui em fortalecer ainda mais os laços estratégicos, a comunicação e a coordenação entre seus países, especialmente para enfrentar os desafios no cenário internacional.
Nuland, e os “falcões” de Washington, são a expressão mais radicalizada e violenta do imperialismo na atual fase de declínio.
Para Angelo Segrillo, as concessões teriam que vir principalmente em relação à expansão da Otan, “porque ninguém gosta de ter uma aliança militar na sua vizinhança”. Para o analista, a interdependência econômica entre Europa e Rússia podem ser o caminho para a paz.
Posição comum sobre o caso Ucrânia mostra como Putin e Xi buscam reduzir o poderio global dos EUA e criar áreas de influência próprias
De acordo com as últimas pesquisas , 48% dos russos acreditam que os Estados Unidos e a OTAN são os responsáveis pela nova escalada das tensões na Ucrânia e 20% dos russos dizem que o principal culpado é o governo ucraniano. Eles são apenas 4% para incriminar o governo russo.
As dificuldades para substituir o fornecimento russo de gás são enormes, mas a cada atrito entre os blocos, se busca a neutralização dessa dependência por outros meios. Mas as vantagens de Putin ainda são grandes.
Uma olhada em como as potências mundiais estão respondendo ao conflito em rápida escalada entre a Rússia e a Ucrânia.
Enquanto os principais meios de comunicação dos EUA, tanto conservadores como liberais, estão à espera de uma “invasão” russa da Ucrânia, ignoram a realidade de que os EUA já “invadiram” não apenas a Ucrânia, mas muitos outros países da região.
Se a ONU quer ser a voz da paz e da segurança que consta do seu mandato, tem de assumir uma posição muito mais ativa e mais independente da dos países envolvidos.
A substancial deterioração das relações entre os Estados Unidos e a Rússia nos últimos meses atingiu níveis perigosos para a paz e a segurança internacionais, apontam especialistas no assunto.
É importante compreender que todos os países, incluindo os EUA, têm interesses estratégicos centrais que, se violados, podem forçá-los a tomar uma ação militar e ir à guerra.