A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Alexandre Lucas

Pedagogo e integrante do Coletivo Camaradas
Morto vivo

Mas fico na dúvida se viver é sorte, acho que é mais sacrifício mesmo. O poeta da revolução Maiakóvski já dava o seu pitaco: “Não é difícil morrer nesta vida. Viver é muito mais difícil”.

A moça cor de gelo

A cadeira não tinha nenhum fio de ouro, já não servia para sentar, mas suportava o peso das lembranças.

A cereja e as dores inesquecíveis

Aquele amor foi de dores inesquecíveis

Maria e suas companheiras

Maria aproveitou as manhãs de sol e a paciência que lhe faltava para ampliar as margens do rio.

Mãe, olha os homens

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Desenhando na palma da mão

Parece uma calmaria em procissão, mas lembro que no tumulto não se tem procissão. Ainda é cedo, é preciso esperar a noite

Faz buraco enquanto caminho

Perdemos o olfato diante da podridão. Nos lixões, urubus e humanos disputam o horizonte

A máquina de fotografar poesia

A máquina quebra de tanto insistir em olhar. O fotógrafo agora é poeta, escreve com danação

Lula eleito e agora?

Vamos precisar redobrar nossa vigilância e ampliar a incidência política das nossas organizações de luta

A dona do bolo

Aqui dentro faz barulho e do lado de fora tem soldados armados dispostos a não amar. Insistir é desaconselhável

Terrorismo como tática política de Bolsonaro

A violência bolsonarista já tem demonstrado os seus resultados: Mortes, agressões físicas e a demonização da esquerda

Algodão doce de fogo

Olhando aquele velho, resolveu se aproximar, continuou fazendo bolinha de sabão

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