O novo código que será votado é a conciliação possível entre três concepções de uso dos recursos naturais (produtivismo, santuarismo e sustentabilismo), que pensam e agem de forma diametralmente opostas. São posicionamentos ideológicos, não de natureza ambiental, o que inviabiliza qualquer tipo de consenso, pois não há consenso em questões ideológicas antagônicas. O que há é um acordo possível.
Terminei minha última coluna sobre a resistência do governo em conceder um aumento maior ao salário mínimo, sugerindo que quando o “inimigo nos elogia nós devemos procurar rever a nossa prática”, o que, por decorrência, deve nos animar a prosseguir num determinado rumo quando ele é atacado por essa entourage.
Quando meu inimigo me elogia eu devo começar a rever a minha prática.
Quando a primeira etapa da revolução soviética eclodiu, em março de 1917, Lênin estava exilado na Suíça. Como naquela época não havia essa maravilha da internet, ele só podia opinar sobre o mais notável acontecimento do século XX por cartas, as quais se tornaram famosas, após publicação, com o título de “cartas de longe” ou “cartas de um ausente”.
A frase inicial não é boa. Relembra uma famosa frase dita e depois não honrada na melhor tradição da longa e histórica luta de toda uma geração de lutadores da causa das liberdades democráticas e do socialismo.
A vida é feita de desafios diários. Isso deveria ser tratado como um dos motivos para viver. Ninguém consegue viver sem objetivos. Há quase quatro anos, assumi a Secretaria de Agricultura do Amazonas, aqui chamada de Sepror. Era um momento novo.
O enunciado do título, que figura entre uma das mais belas estrofes do hino do amazonas, não é apenas uma bela composição poética. Está carregado de simbolismo e de expressivo conteúdo. A estrofe completa, escrita pelo poeta amazonense Jorge Tufic, sentencia que “viver é destino dos fortes, assim nos ensina, lutando, a floresta”.