Vocês já repararam q tudo nesta Copa do mundo de Futebol encomoda os gringos e até alguns comentaristas brasileiros? Que os jogos estão chatos, que o nível das seleções já não são o mesmo, que o país não tem turísmo, que o país é violento…
Eu ouvi um comentário racista, dizendo que a copa por ser na África haveria atentados, roubos, etc. Ué sá há roubos e atentados na Africa? Isto pra min é recalque dos racistas. Eu nao tenho dúvida que é racismo. Meu estãao até reclamando das vuvuzelas.
Foi na última música do grupo Inquerito na rua do Mercado em Aracajú. DJ Branco da Bahia jogou sal grosso por todo o palco enquanto recitava um canto, reza, oração… "Dentro do eixo, fora do eixo. Exú-Exú."
Salve rapa e damas, to aqui pra questiona uma fita: O que anda acontecendo com o movimento hip-hop? Maloqueragem, na sexta de 21 de maio rolou o lançamento do livro Hip-Hop a Lápis junto de um sarau aqui na nossa cidade de Marilia dentro da Biblioteca Municipal. Imagina a cena, o nosso exercito de calça larga e bombeta construindo o lançamento de um livro num espaço onde a periferia pouco freqüenta.
Quando recebi o convite, decidi: Eu vou, mesmo sabendo que com criança tudo fica mais complexo. Era domingo. Sol num céu que só São Paulo tem – quando não está debaixo d água – limpo e azul. Com os sorrisos de um infante sem compromisso, fomos nós, malas, fraldas e mamadeiras rumo a São Vicente.
Uma vez um parceiro meu das antigas aqui de Marília me falou uma frase que eu nunca esqueci. Ele disse: “Mano, o ser humano é tipo um diamante, e você ta ligado que o único jeito de se lapidar um diamante é usando outro diamante!”. Depois desse dia sempre levei comigo esse ensinamento para servir de referência nas correrias em prol da construção de um mundo sem explorados e exploradores. (Mas agora eu vou interromper essa idéia do diamante para voltar nela depois).
"Da licença aqui que eu tô podendo!" É o que se lê no diário de bordo. O mesmo que se gritasse: "Terra a vistaaaaaaaa!" depois de uma noite de tempestade em alto mar. O grito vem do alto do mastro, com a luneta na mão, agitando o convês desse naviozão chamado hip-hop.
Voltei do encontro nacional da Nação Hip-Hop Brasil bastante animado com o que vi por lá. Não só pelo fato de ter sido o maior encontro de hip-hop já realizado no Brasil, mas por perceber que desde o primeiro encontro nacional em 2005 a rapa evoluiu demais e se percebe nas falas um grande amadurecimento.
Qual a relação entre um serviço de saúde e o hip-hop? Hoje em dia muitas pessoas até conseguem perceber certo nexo, certo sentido nesta aproximação: saúde e hip-hop. Mas a parceria informal do ambulatório Pró-Jovem com uma das muitas organizações de hip-hop existentes no estado do Rio Grande do Sul, a Nação Hip-Hop Brasil.
O ano de 2009 está sendo muito movimentado em diversas escolas de Porto Alegre. Oficinas de Hip-Hop tem sido uma constante por aqui, o que tem colaborado para crescer o numero de adeptos e desmistificar os elementos. Já que é na escola onde se formam os cidadãos é na escola que o hip-hop tem o dever de estar.
Aviso: Se quiser ver os pobres se matando, um preto atirando no outro, ou a desgraça da periferia. Você está no lugar errado. Não se iluda com o título. Caso contrário, boa leitura!
A sociedade mais uma vez se depara diante do espelho, olha pra si mesma e se pergunta: quem somos, em qual tempo estamos, e assim, pra onde vamos?
Num dia desses pela manhã. Enquanto ia para o trabalho, passei por um pé de amora. Parei, peguei umas frutinhas que estavam suculentas, apesar de bem azedinhas. Enche de saliva nos cantos da boca. Me dei conta de quanto é raro arvores frutiferas no percurso de casa para o trabalho. As coisas são assim: Quanto mais raras, maior valor tem.