Nunca gostei do boxe ou de qualquer outra luta. Desde sempre. Até hoje tenho dificuldades em compreender o esporte.
Gustavo Capanema foi Ministro da Educação do primeiro governo Vargas, durante onze anos, entre 1934 e 1945. Expoente do pensamento católico conservador da época, homem muito à direita no espectro político, isso não o impediu de dialogar com parcela significativa da intelectualidade avançada do país.
O episódio é bem conhecido. Corria o ano de 1936 e o salão de honra da Universidade de Salamanca estava lotado. Aglomeravam-se ali, entre estudantes e professores, os falangistas – os fascistas espanhóis – com suas camisas azuis. Dentre as autoridades, a esposa do general Francisco Franco, o ditador.
Em 30 de abril de 1825, no Campo dos Mártires, atual Passeio Público de Fortaleza, foi arcabuzado o padre Gonçalo Inácio de Loyola Albuquerque e Mello, extenso nome ao qual ele próprio acrescentou o “Mororó”, árvore da caatinga, por ocasião da Confederação do Equador.
Quintino Cunha nasceu nos sertões do Ceará, na Vila de São Francisco da Uruburetama, atual Itapajé, em 1875. Advogado, escritor, poeta, deputado estadual, foi um homem do povo. A boêmia e a poesia o colocaram, definitivamente, no seu campo; foi sempre o advogado dos pobres, dos marginalizados, dos infelizes. Dono de um humor cortante como as roçadeiras dos sertanejos cearenses, protagonizou cenas memoráveis nos tribunais de justiça.