Os que ousam denunciar os crimes praticados pelas polícias são ameaçados, perseguidos e, em alguns casos, também são mortos
Meu peito carrega ainda fogueiras acesas em junho, difíceis de apagar, fogaréu sertanejo me incendiando aonde eu for
O fascismo, no Brasil, está armado, e não parece disposto a baixar suas armas tão facilmente antes de fazer correr sangue.
Desde a posse, os recuos têm sido uma constante, mas Bolsonaro nunca volta para o lugar de antes.
A pandemia, no Brasil, é agravada por outro vírus, o vírus do bolsonarismo.
Ficamos nós, com a tarefa de emergir da dor e de dar continuidade a sua luta, a luta de toda uma vida.
Alguns poucos que me leem por aqui perguntam a razão do meu sumiço, os motivos do meu silêncio. Desconverso, alego o pouco tempo, o trabalho muito, a correria de cidade em cidade, a vida cobrando o seu tributo pesado.
Nos últimos dias assistimos ao recrudescimento dos ataques ao conhecimento em nosso país. Já não são mais apenas os meninos barulhentos que pediam “mais Mises e menos Marx” sem, provavelmente, jamais ter lido uma página sequer de qualquer um dos dois.
Na última quarta-feira, dia 24 de abril, Manuela D’Ávila lançou o seu “Revolução Laura” na Casa do Maranhão, em São Luís. De passagem por ali, a trabalho, e tendo perdido o lançamento em Fortaleza, não podia deixar passar a oportunidade de ouvi-la e, de quebra, rever e abraçar camaradas e amigos maranhenses.