Certamente a sociedade ainda não conseguiu dimensionar o tamanho do desastre que o governo Bolsonaro já patrocinou. Não se trata de erros e equívocos, nem de meros rompantes totalitários, mas de consciente e persistente destruição de tudo aquilo de civilizatório que construímos a duras penas
Ao romper os limites estabelecidos pela lei atravessando com suas legiões o Rubicão, Júlio Cezar lançou a famosa frase: “a sorte está lançada”
O governo Bolsonaro, hoje, se apoia no Centrão para se manter de pé. No entanto, com o isolamento de Bolsonaro, seu movimento passa a ser o tensionamento de uma crise institucional
Bolsonaro, em sua campanha pela criação de dúvidas em torno da urna eletrônica e da segurança das eleições, usa de argumentos tão ficcionais quanto a crença em extraterrestres
Bolsonaro em toda sua vida como parlamentar fez e desfez laços de lealdade frágeis e assim, hoje, se mantém no poder. Nem mesmo os militares podem depositar sua confiança no Presidente
Nos escândalos de compra de vacinas, estão presentes diversos militares. Aparentemente, serviu a Braga Netto a carapuça da fala de Omar Aziz sobre militares envolvidos em “falcatruas”
Com os escândalos revelados pela CPI da covid e o número de mortos pela pandemia no Brasil, a popularidade de Bolsonaro cai a cada dia e cresce seu isolamento
A ida de Dominghetti à CPI da Covid no Senado colocou aos senadores um bode na sala, atrapalhando o andamento da Comissão. É preciso retirar esse bode para que se possa apurar os crimes do alto escalão do Governo Federal
Por mais que o vetor principal da luta política neste momento seja a crise sanitária, é inevitável que os diferentes atores nela se movimentem com um olho nas eleições de 2022.
A entrada do projeto de lei que institui as federações partidárias em regime de urgência coloca em pauta mais um capítulo da luta pela democracia no Brasil.
“Como um cachorro louco, o único método de reação que Bolsonaro conhece é a confrontação”