A advogada e ativista ambiental Francia Márquez foi empossada como vice-presidente. Chapa derrotou a extrema direita representada por Rodolfo Hernandes.
Países entraram em crise diplomática em 2019, quando a Colômbia não reconheceu a reeleição do presidente venezuelano, Nicolás Maduro
“Ter a maioria no Senado e na Câmara representa governabilidade, significa estabilidade para dirigir o país”, diz professor colombiano Mauricio Avilez Alvarez, doutor em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina e pesquisador do Observatório Socioambiental e de Paz
Apesar das perspectivas negativas da eleição parlamentar, a articulação política surpreendeu trazendo partidos de centro e direita para a coalizão governamental. Ainda há partidos indefinidos que “simpatizam” com a oficialidade.
Ao Portal Vermelho, o ex-ministro de Relações Exteriores do Brasil avalia o impacto da vitória inédita da esquerda para os vizinhos latino-americanos e para a inserção do povo colombiano no poder.
Como a trajetória de Petro e Francia contribuem para a esperança dos colombianos. Qual o cenário que favoreceu a mudança inédita? Por que a esquerda da América Latina está em festa?
A vitória do Pacto Histórico na Colômbia reafirmou o desejo de mudança que se sente cada vez mais forte neste continente mais desigual do planeta.
O presidente eleito na Colômbia, Gustavo Petro e sua vice, Francia Márquez, destacaram na comemoração da vitória a importância da paz e do diálogo, além de transformações econômicas.
A jornada eleitoral na Colômbia começou, neste domingo (19), marcada pelo mesmo tema que dominou o debate na véspera deste segundo turno: as denúncias de fraudes e irregularidades.
A oposição, liderada por Gustavo Petro, acena à construção do diálogo e reconstrução do pais, mas teme fraude eleitoral. A participação da juventude pode ser decisiva.
Combater a violência, reconhecer o trabalho doméstico e um Ministério da Igualdade são propostas do governo do Pacto Histórico.
Às vésperas da eleição presidencial, o governo de Iván Duque faz nova onda de perseguições e órgão eleitoral nega até mesmo o direito da frente oposicionista fiscalizar o software de contabilização dos votos