A classe trabalhadora brasileira viveu no dia 1º de junho, um dos dias mais importantes de sua história. A segunda edição da Conclat é uma iniciativa resgatada pela CTB em seu Congresso de Fundação, em dezembro de 2007, e foi concretizada por mais de 30 mil trabalhadores de todo o país no Estádio do Pacaembu, em São Paulo.
Com apenas um voto contrário e algumas abstenções, assembleia realizada nesta segunda-feira, 31/05, aprovou a proposta enviada pelo Metrô (com exceção dos itens que tratam do plano de carreira e equiparação salarial), e encerrou a campanha salarial 2010. Com isso, a greve de 24 horas programada para esta terça-feira, 1º de junho, está cancelada.
Em entrevista à TV Vermelho, Rogério Nunes, secretário nacional de Políticas Socias da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), fala da expectativa sobre a Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat), que reune cerca de 20 mil pessoas nesta terça-feira (1/06), no estádio Pacaembu, em São Paulo. Segundo Nunes, a Conclat sinaliza um processo de unidade crescente entre as centrais sindicais e pode levar a criação de uma central que unifique todas as entidades já existentes.
Em entrevista à revista Visão Classista, da CTB, o vereador Jamil Murad (PCdoB), um dos protagonistas da Conclat ocorrida em 1981 fala sobre o cenário político e os desafios dos trabalhadores na primeira experiência do fórum nacional. Para ele, daquele ano para cá, as centrais e os trabalhadores conseguiram conquistar "certo grau de unidade e plataforma unificada, agora uma nova Conferência Nacional dos Trabalhadores vai consolidar essa fase nova".
A secretária de Saúde e Segurança do Trabalho do Sindicato dos Bancários do Maranhão (Seeb-MA), Regina Sanches, denuncia que os bancários portados de LER (Lesão por Esforço Repetitivo) enfrentam duplo preconceito, dos empregadores e dos próprios colegas de trabalho.
Na próxima terça-feira, 1º de junho, mais de 30 mil sindicalistas de todo país estarão reunidos na Conferência Nacional das Classes Trabalhadoras (Conclat), no Estádio do Pacaembu (SP), para aprovar uma plataforma com vistas à sucessão presidencial. Numa modesta contribuição ao debate, publico quatro artigos analisando a conjuntura internacional e nacional e os desafios do sindicalismo na atualidade. O Vermelho publica aqui o primeiro.
Por Altamiro Borges
Elas passaram muito tempo escutando gracinhas quando passavam em frente a um canteiro de obras. Agora resolveram entrar neste ambiente que, tradicionalmente, sempre foi reservado ao homem. E hoje a presença feminina no setor da construção civil torna-se cada vez mais comum. De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o número de mulheres atuando na área aumentou 65% na última década.
Por Joana Rozowykwiat
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Tocantins – CTB-TO através de seu presidente estadual Antonildo Alexandre está fazendo uma série de visitas a sindicatos em algumas cidades do estado.
O dia a dia dos quase sete milhões de trabalhadores da construção civil inclui longas jornadas de trabalho e atividades que exigem muito esforço físico. Aos 63 anos de idade, o encarregado de obras, Manoel dos Santos Lins, conta que acorda todos os dias às quatro horas da manhã. O trajeto para o trabalho inclui dois ônibus e um trem. “É cansativo, mas a gente se acostuma. Quando a gente volta pra casa à noite, não quer saber de outra coisa além de dormir”.
Por Mariana Viel
Apesar de os índices dos últimos três anos apontarem para um significativo crescimento da Indústria da Construção Civil, dados divulgados por entidades sindicais e departamentos de pesquisas indicam que os milhões de trabalhadores do setor têm muito pouco a comemorar.
Por Mariana Viel
Funcionários da reitoria da USP aderem à greve dos servidores. Decisão foi tomada na manhã desta terça-feira; paralisação começou há 21 dias.
Prédio está bloqueado desde o início da manhã desta terça. Categoria está em greve desde o dia 5 de maio.