No Dia Mundial de Combate à Violência Contra a Mulher – 25 de novembro –, a deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG) foi à tribuna da Câmara denunciar que, “por trás da velha cantilena anual, desse discurso repetitivo há um doloroso quadro de aumento dos registros de mortes de mulheres por violência doméstica”.
Hoje, em todo o Brasil, será lançada por uma grande rede de organizações não-governamentais e governamentais a Campanha:“16 Dias de Ativismo para o enfrentamento à Violência contra as Mulheres”. O evento é um período de ações de enfrentamento que têm início dia 25 (Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher) e se encerra no dia 10 de dezembro.
Dois dos três desembargadores votaram pela manutenção do processo na cidade
Informação, interatividade, conhecimento sobre a Lei Maria da Penha e as formas de prevenção à violência contra as mulheres para jovens e profissionais de Direito e Justiça. Esses são os conteúdos dos portais de internet “Violência contra as Mulheres – Quebre o Ciclo” (www.quebreociclo.com.br), que serão apresentados nesta terça-feira (23), em São Paulo. A iniciativa faz parte da campanha mundial “Una-se pelo fim da violência contra as mulheres”, da Organização das Nações Unidas (ONU).
O caso do assassinato da advogada Mércia Nagashima pode passar por uma enorme reviravolta. Há pouco, o Tribunal de Justiça […]
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) julga, nesta terça-feira (9), o processo contra o juiz de Sete Lagias (MG), Edilson Rodrigues, por machismo. O juiz, que chamou a Lei Maria da Penha de um “monstrengo tinhoso”, já negou vários pedidos de medidas de proteção a mulheres que foram ameaçadas e agredidas por homens. Em uma das sentenças, escreveu coisas do tipo: “A desgraça humana começou no Éden: por causa da mulher”.
As famílias que possuem casos de violência doméstica no interior de São Paulo agora têm uma nova maneira de resolver o problema. Em São José do Rio Preto, cidade a 450 km da capital paulista, foi inaugurado um Centro de Reeducação e Atendimento da Família. É o primeiro prédio do tipo no Estado. Existem apenas outros dois centros no país, um no Rio de Janeiro e outro no Paraná.
Uma em cada três mulheres no mundo já foi forçada a manter relações sexuais ou sofreu algum tipo de agressão e abuso íntimo. A constatação é da vice-presidente do Comitê das Nações Unidas sobre a Eliminação da Discriminação contra a Mulher, Xiaoqaio Zou. Segundo ela, a estimativa é que cerca de 2 milhões de crianças e adolescentes com menos de 15 anos viram alvos de exploração sexual todos os anos.
Mais de um terço das mulheres já foi ou é constantemente surrada, abusada ou forçada a manter relações sexuais pelo companheiro ou por um membro da família, alertou nesta terça-feira (12) Zou Xiaoqaio, vice-presidente do Comitê para a Eliminação da Discriminação Contra as Mulheres da ONU. Ela disse que a violência sexual só aumenta no mundo, apesar das campanhas da ONU e de outras organizações para combatê-la.
Mais da metade das ocorrências envolvendo a violência doméstica contra a mulher, no estado do Rio de Janeiro, é oriunda de relações afetivas familiares. O Rio é o único estado do país que sistematiza todos os dados referentes à violência doméstica, com um levantamento, feito anualmente pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), dos crimes contra mulheres registrados em todas as delegacias.
Ícone do movimento pelo fim da violência doméstica, a biofarmacêutica cearense Maria da Penha apresenta sua história de dor e coragem como "uma forma de contribuir com transformações urgentes, pelos direitos das mulheres a uma vida sem violência." A sua história se transformou no livro Sobrevivi…posso contar, que será lançado nesta terça-feira (28), às 19h30min, no Espaço Armazém da Cultura, em Fortaleza (CE).
“Violência contra a mulher não tem desculpa, tem lei.” Com esse slogan o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está promovendo uma campanha institucional para promover a aplicação da Lei Maria da Penha pelos órgãos judiciários e pela sociedade. O CNJ vai utilizar todas as mídias – TV, rádio, internet, jornais, revistas e cartazes – para garantir que a lei seja aplicada para “prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher no país.”