As conseqüências das relações familiares na vida de uma adolescente de alta classe média são abordadas com sensibilidade pelo diretor brasileiro Heitor Dhalia, que, no entanto, aponta as fragilidades de seu rito de passagem
O ano de 2009 marca um século e meio da publicação do Sobre a Liberdade (On Liberty), de John Stuart Mill (1806-1873). Reconhecido universalmente como um dos textos fundadores do liberalismo por sua defesa intransigente do individualismo e da liberdade individual, o ensaio tem sido rotineiramente invocado – ao lado do Areopagítica (1664), de John Milton (1608-1674) – como um dos pilares da defesa da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa.
Durante a passagem dos 70 anos do início da 2ª Guerra Mundial, a grande imprensa buscou reconstruir a história do seu ponto de vista. A principal vítima do revisionismo liberal-burguês – e não poderia ser diferente – foi a União Soviética.
Antes de mais nada, quero dizer que esse título acima não me pertence. É de autoria de um jovem estudante palestino chamado Faris Giacaman, que mora na Cisjordânia, mas estuda em universidade nos Estados Unidos. Trata da questão da paz sob outro aspecto. Queria compartilhar com meus leitores, alguns aspectos da questão que ele levanta.
Tudo é uma questão de perspectiva. Ou quase tudo. Pelo menos quando se trata da luta imediata em torno de bandeiras que nos parecem corresponder às exigências do desenvolvimento do país. As reformas estruturais, por exemplo: a agrária, a tributária, a urbana, a educacional, a política e a dos meios de comunicação.
Se por um lado os grandes produtores rurais adoram enaltecer a eficiência na produção agrícola brasileira, por outro fazem uma contraditória oposição à proposta de mudança dos atuais índices de produtividade. Os atuais índices – que podem servir como indicadores de desapropriação para reforma agrária – são baseados em dados de 1975.
Desde criança sou voeirista da saga dos Kennedys. Talvez uma herança. Papai, que era vereador, era fascinado pelo John Fitzgerald Kennedy (JFK). Eu e meu irmão Gil, apelidado Gil de Ferran, a que chamo de Deda, herdamos de papai o gosto pela política. Falar sobre os Kennedys é um pouco rememorar papai, leitor compulsivo. Na Palestina, onde nasci, um povoado num vale do sertão perdido no meio do nada, hoje Graça Aranha (MA), havia fila para ler as revistas "Seleções" e "O Cruzeiro" de papai!
Ao usar o mote desta canção para explicar o Brasil, o antropólogo Roberto Da Matta expõe, na verdade, o sentimento da elite que despreza o país e o povo.
Conheço 59 dos 62 municípios do Amazonas, dois dos quais acabei de conhecer. Para quem não conhece a Amazônia tal feito não teria maior importância, afinal são apenas 62 municípios, ponderaria, enquanto Minas Gerais possui 853 e São Paulo 645.