Eu havia prometido não escrever nada sobre a telenovela “Amor e Revolução” enquanto o poeta e ex-preso político Alípio Freire não me antecedesse. Isso porque ele foi um dos primeiros a perceber em que o folhetim do SBT ia dar. Mas não pude mais me conter, depois de ler isto na Folha de São Paulo:
“O Palácio do Planalto virou o Clube da Luluzinha?
O Brasil tem, hoje, cerca de 430 mil presidiários, que superlotam presídios de Norte a Sul, de Leste a Oeste. Mas, de um modo geral, são bagrinhos. Pessoas que poderiam ter penas mais brandas ou cumprirem suas punições em regime semi-aberto, mas não conseguem isso.
Os embates que estão sendo travados em torno do Código Florestal brasileiro demonstram a dimensão e o caráter estratégico da luta em defesa da soberania nacional. Aprovada por ampla maioria na Câmara dos Deputados a matéria segue para o Senado Federal.
Junte-se aos nossos. Desfrute a justa generosidade do nosso país a acolher um bravo sobrevivente da velha luta por liberdade e justiça. Benvenuto! Descansa um pouco, toma um café conosco, e conta da tua longa caminhada de perseguido político em tua terra. E verás que não estás só, que somos muitos.
Seria difícil imaginar dois eventos com a participação de pessoas de status sociais tão distintos e de visões tão diferentes em torno, basicamente, do mesmo tema: o direito à comunicação. Um deles teve ampla cobertura da imprensa; o outro, foi completamente ignorado.
Coppola mescla gêneros e referências para contar a história de ódio entre pai e filho numa Buenos Aires que entra com o cenário e o tango.