Apesar do prolongado crescimento econômico que o País vive há pouco mais de uma década, possibilitando um desenvolvimento considerável, a criação de emprego e renda, aumento do consumo e a saída da linha de pobreza de dezenas de milhões de brasileiros, a nação acumula uma série de problemas alguns de longa data ou seculares e outros em consequência desse próprio desenvolvimento.
Tenho por hábito em minhas notas semanais não criticar diretamente esta ou aquela iniciativa sindical.
Em meio ao debate sobre os tais direitos de transmissão para todas as mídias e a ausência dos grandes estádios brasileiros, em virtude de obras para a Copa, começa o Campeonato Brasileiro de futebol. Se, do ponto de vista da bola, os campos fechados prejudicarão várias equipes, por outro lado, a guerra entre CBF e Clube dos 13 exposta pela intervenção da Globo pode acabar com o que há de mais divertido em nosso futebol.
Já se disse que todos querem a reforma tributária, mas ela não vinga porque cada um tem na cabeça o modelo que lhe satisfaz – e não aos interesses maiores da nação. Com a reforma política dá-se o mesmo. Nem precisa ir longe, basta prestar atenção ao que dizem os quarenta deputados que compõem a Comissão Especial da Câmara, os dirigentes partidários ou ainda acadêmicos e analistas envolvidos com o tema.
Nos últimos dias, na gente mais educada causou espécie, para não dizer causou urticária, o livro didático “Por uma vida melhor”, que ensinaria a falar errado. No entanto, ninguém se levantou, nem perdeu a paz de espírito, quando um ilustre desembargador, faz alguns anos, achou por bem escrever um dicionário para as empregadas domésticas. É fato.
Diretor estadunidense John Cameron Mitchell une discussão sobre perda ao questionamento da crença e da eficiência da terapia para superá-la
É imoral calar diante de procedimentos médicos inseguros