A campanha eleitoral que chega ao seu desfecho serviu para demonstrar mais uma vez, e com maior ênfase, a necessidade de revermos o sistema de Comunicação Social no Brasil. Direitos de cada um, modelo de concessões de canais de rádio e TV, seu papel como fator de mobilização social, tudo precisa ser revisto.
“Meu conceito parece à primeira vista
um barrococó figurativo neo-expressionista
com pitadas de art-nouveau pós-surrealista
calcado na revalorização da natureza morta…”
(música “Bienal”, Zeca Baleiro)
Em meio ao debate em que os dois postulantes à Presidência da República que ficaram para o segundo turno, Dilma e Serra, digladiam-se para mostrar quem é mais compromissado com os dogmas religiosos, um momento de reflexão e paz de espírito. Transcrevo trecho da palestra proferida por Bertrand Russell em 6 de março de 1927 em Londres, conforme reproduzida, com dois exemplos, no romance Indignação, do norte-americano Philip Roth.
A canalhice eleitoral também pode ser cruel e humilhante, quando adiciona à degradação do corpo político a desordem das idéias. Às vezes, para sorte dos náufragos, o processo é lento, de se medir em anos. Outras vezes, tem a perversão da rapidez e produz em suas vítimas súbita metamorfose. Esta velhice, a mais sofrida para quem dela padece e a mais chocante para quem a vê, abateu-se sobre a candidatura Serra.
Filme do diretor gaúcho Paulo Nascimento resgata a luta dos jovens brasileiros contra a ditadura militar
A grande imprensa brasileira comeu bola na premiação, pelo Banco Central da Suécia, dos três professores que ganharam o “Prêmio Nobel” de economia. As manchetes deveriam ter sido: “Ganhadores do Nobel são contra o Bolsa-Família” e “Prêmio Nobel vai para economistas que são contra o seguro-desemprego”.
Ao final do debate na Rede Band de Televisão, o senador Sérgio Guerra (PSDB) de Pernambuco, presidente nacional dos tucanos, saiu-se com essa belezura: o centro da campanha no segundo turno deve ser a questão do aborto, e não o tema das privatizações destacado por Dilma.
"Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro".
Tem um adágio popular que cabe bem até demais para o candidato das forças do atraso no Brasil, José serra, o “Zé” Traíra: diz-me com quem andas que te direi quem és. E quem está com o candidato demotucano? Nada menos que o supra-sumo do reacionarismo brasileiro que tanto mal já causou ao Brasil e aos brasileiros, senão vejamos:
Durante a campanha eleitoral, ao abordar trabalhadores e trabalhadoras para convencê-los a votar em candidatos do campo progressista, pudemos observar reações diversas. Gostaria de destacar duas contraditórias entre si: