Há uns dois anos, após um plantão pauleira, atendi em casa um telefonema de uma cunhada que mora em Apuí, no Amazonas, mas estava na capital de Roraima, Boa Vista, fazendo consultas médicas.
Na vida existem momentos em que um acontecimento pode gerar um turbilhão de coisas, necessidade de discussão e a própria relação consigo mesmo. Na política e na economia, idem. Parece que o Brasil vive mais um momento desses.
Tempos diabólicos para as seitas religiosas. Crente matando crente. Apelo a Jesus para garantir o sucesso de matança no Afeganistão. Denúncias de pedofilia na Igreja Católica, encobertas pela alta cúpula – envolvendo até o irmão do papa Bento XVI.
"Da licença aqui que eu tô podendo!" É o que se lê no diário de bordo. O mesmo que se gritasse: "Terra a vistaaaaaaaa!" depois de uma noite de tempestade em alto mar. O grito vem do alto do mastro, com a luneta na mão, agitando o convês desse naviozão chamado hip-hop.
A maneira que encontro de engrossar a corrente dos que querem ajudar, maneira singela mas sincera, é alardear a importância de um dos últimos trabalhos do Iuperj, realizado apesar da crise.
Diretor carioca, Vinícius Reis, faz emocionada crônica do bairro da Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, através de personagens que refletem a convivência entre os moradores dos espigões e os dos aglomerados que o circundam.
A história do sindicalismo classista no Brasil inicia-se na segunda década do século XX. Até então, os anarco- sindicalistas mantinham a hegemonia do movimento sindical. Numa trajetória de grandes lutas – incluindo greves importantíssimas, como a de 1953 – o sindicalismo classista sofreu as duras conseqüências dos períodos ditatoriais, sobretudo daquele que se estendeu por 21 anos, a partir do Golpe Militar de 1964.
No último dia 5 de março, o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares completou 40 anos. O debate sobre a questão nuclear — em que o Brasil não é um ator coadjuvante — coloca-se no centro da conjuntura internacional. Iniciamos aqui uma serie de três artigos que buscam contribuir com o debate nas vésperas de mais uma conferência de revisão do TNP.
Na coluna desta semana, pensei em comentar os resultados das eleições iraquianas, ocorridas ainda sob ocupação americana e realizadas no último domingo, 7 de março. No entanto, não há praticamente nenhum resultado preliminar. Mesmo os correspondentes dos jornalões brasileiros que se encontram em Bagdá, estão completamente por fora da realidade, no escuro, sem dados e informações. Assim, comento com meus leitores a situação da Turquia e um possível desbaratamento de um golpe militar.
Recorrente em certos círculos a afirmação de que "no Brasil já não se fazem alianças ideológicas" nas eleições. E a coisa é dita não raro com certa empáfia por 'cientistas políticos" sempre prontos a destilar diatribes contra os partidos políticos, sem considerar a história real. Nem a verdadeira natureza da conjugação de forças na peleja eleitoral.
O casal de turistas chegou a Goiânia pelo Aeroporto Santa Genoveva. As cabeças cheias de informações sobre a bela capital e os corações agitados de expectativas. O agente de viagens, folders e panfletos venderam os encantos da cidade dos parques, o verde enorme e a qualidade de vida. É claro que o marketing turístico não mencionou a violência, os grupos de extermínio, a corrupção e a brutalidade das ruas, com recordes constantes de assassinatos.