A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Zillah Branco

Cientista Social, consultora do Cebrapaz. Tem experiência de vida e trabalho no Chile, Portugal e Cabo Verde.
O imperialismo se expande

Enquanto os povos lutam por uma lenta evolução democrática que garanta a sobrevivência em condições mais dignas, o sistema capitalista entra triunfalmente na fase imperialista prevista por Marx e seus seguidores.

Receita para provocar as crises

Vale a pena analisar os ensinamentos da estratégia utilizada pelos Bancos para provocar situações de crise individuais ou nacionais. Não apenas os Bancos, mas todas as instituições financeiras e, com elas, as grandes empresas multinacionais. Refiro-me ao esqueleto financeiro que sustenta o sistema capitalista que age tanto nas aldeias como nas regiões planetárias mais desenvolvidas.

Aproveitamento da crise na europa

Várias faces do domínio econômico

Primeiro foram as “descobertas” de terras e povos selvagens (ou de velhas civilizações) para estabelecer um comércio desigual, de supérfluos por riquezas. Justificavam a desproporção do valor arrecadado para cobrir os riscos e os custos das viagens através de oceanos ameaçadores. Foram se deixando ficar para melhor usufruírem as delícias de um mundo novo, com mais calor (sobretudo humano), com mais espaço para criar novos poderes pessoais e nacionais.

Ficha limpa e consciência de cidadania

Os brasileiros assistiram estarrecidos à denúncia contra uma procuradora aposentada que durante mais de um mês torturou uma criança de dois anos que pretendia adotar, em fase de experiência no ambiente do seu futuro lar. As empregadas temiam fazer a denúncia contra “pessoa tão poderosa”. Alguém com consciência de cidadania avisou a polícia e ajudou a gravar os gritos e xingamentos da que pretendia ser a “futura mãe adotiva” e os choros de terror da pequenina torturada.

Utopias e cobranças pelos vândalos

Brasília é analisada cinquenta anos depois de construída para levar a vida política brasileira a conhecer a realidade central de um país imenso e imensamente explorado por colonialistas, aventureiros, oligarcas e emissários do imperialismo – os vândalos da história.

Os candidatos robôs

Quando um dos publicitários que, supostamente, preparou a imagem humanista e democrática para Obama, Peter Giangreco – estrategista de marketing no Partido Democrata norte-americano (entrevista concedida à Globonews, ao jornalista Ricardo Lessa, dia 23.01.10 no programa “Conta Corrente”) afirmou que a estratégia foi a de adotar uma campanha “de baixo para cima” utilizando a solidariedade natural da população e que isto poderia ser feito também no Brasil.

Que estado queremos?

A grande maioria da população brasileira tem vivido, ao longo dos cinco séculos de existência da Nação, confiando na sua comunidade e desconfiando das instituições do Estado. Respeitava a autoridade que usava a força tanto para fazer uso da mão de obra popular como para impor determinados comportamentos sociais à medida em que foram surgindo as vilas e cidades. Assim foram nascendo as leis e os códigos de conduta para a formação da sociedade.

Conquistas populares

A permanência de Lula, por oito anos, na Presidência da República alterou fundamentalmente o rumo seguido pelo Brasil. Abriu caminho para que as amarras oligárquicas de um passado colonizado sejam extirpadas da consciência cidadã dos brasileiros que poderão continuar a construir um Estado democrático.

O laboratório psico-politico do capitalismo

A velha pretensão de construir um “FRANKESTEIN”, com todas as características de um homem de princípios, humanista e firme para liderar a humanidade, domina a elite pensante do capitalismo global. Experimentaram com Gorbatchov que se ofereceu para corrigir as falhas que minavam a estrutura soviética com discursos mascarados de orientação socialista que disfarçavam os atos de submissão ao imperialismo.

O voto consciente

A participação cidadã na escolha do melhor candidato à Presidência da República no Brasil, evidentemente não pode estar presa exclusivamente à vontade de derrotar o opositor. A não ser em casos onde um candidato fascista concorre com apenas um de centro que não se sabe bem para onde vai. São situações criadas pela história política nacional onde a democracia ficou adormecida. Não é o caso brasileiro.

O boato é um vírus político

Para a direita mais retrógrada, os que lutaram contra a ditadura e os desmandos da elite histórica no Brasil, são condenáveis e merecedores de campanha caluniosa. É o que hoje a indústria midiática está fazendo contra a candidata Dilma Rousseff, com todos os recursos da tecnologia alternativa – da internet, aflorando na mídia, às cartas escritas à mão, além das fofocas espalhadas pelo vento.

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