Estabeleceu-se um conluio entre os poderes executivo, legislativo e judiciário – com apoio da mídia e do empresariado – visando cassar o registro do Partido Comunista e colocá-lo novamente na ilegalidade. Para isso utilizaram-se dos mais variados meios. Os comícios passaram a ser duramente reprimidos, ocasionando prisões, feridos e até mortos.
Por Augusto C. Buonicore*, no site Grabois.org
“Na patética defesa na sessão da sua cassação, Eduardo Cunha, como um catatônico, verbalizou uma série de impropérios. Com argumentos que comprovam seu total desespero, de forma ardilosa, tentou como medida de salvação, vincular a sua cassação ao processo de impeachment de Dilma”.
Por *Arruda Bastos
Os deputados federais do PCdoB na Bahia, Daniel Almeida e Alice Portugal, votarão pela cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), em sessão prevista para esta segunda-feira (12/09), na Câmara Federal. O parlamentar carioca é acusado de quebra de decoro.
A deputada Ângela Albino (PCdoB-SC) comemorou a informação veiculada na mídia nesta quinta-feira (8) dando conta de que os deputados que compõe o chamado “Centrão” na Câmara anunciaram que não vão participar da tentativa de salvar o mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Com isso, é quase certa a cassação de Cunha. O julgamento está marcado para a próxima segunda-feira (12).
Líderes de sete partidos – PCdoB, PT, PSol , Rede, PSB, PPS e PDT – apresentaram nesta segunda-feira (22) requerimento ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para antecipar para esta terça-feira (23) a votação em plenário do processo de cassação do ex-presidente e deputado afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A votação foi marcada para o dia 12 de setembro.
O parecer do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados que recomenda a cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por quebra de decoro parlamentar foi lida no início da sessão plenária da Casa, nesta segunda-feira (8). Agora, são contadas duas sessões do Plenário para o processo entrar na Ordem do Dia (Votações). A data de votação será definida pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Foi publicado nesta quinta-feira (16), no Diário da Câmara dos Deputados, o parecer do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar que recomenda a cassação do mandato do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por quebra de decoro. Cunha terá prazo de cinco dias úteis, a contar desta sexta-feira (17), para recorrer da decisão à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Após ter sido aprovado o parecer do Conselho de Ética pedindo a cassação do presidente afastado da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), nesta terça-feira (14), depois do mais longo processo a tramitar no colegiado, o plenário da Câmara dos Deputados tem a obrigação de aprovar o parecer e cassar o ex-presidente da Casa.
O Conselho de Ética da Câmara lamentou nesta quarta-feira (25) a decisão do primeiro vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), que determinou que as diligências e a instrução probatória a serem feitas no processo contra o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) devem se limitar ao objeto da representação feita pelo Psol e pela Rede contra o denunciado.
O Conselho de Ética da Câmara, que analisa o pedido de cassação do presidente afastado da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a se reunir nesta quinta-feira (12), para ouvir o advogado suíço Didier de Montmollin, testemunha arrolada pela defesa de Cunha, que está com o mandato de deputado suspenso por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
O plenário Senado decidiu nesta terça (10), por 74 votos favoráveis, uma abstenção e nenhum voto contrário, cassar o mandato do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS). A votação aberta foi feita por meio de painel eletrônico. A abstenção foi da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE).