Penoso, crucial. As poltronas, tão juntas quanto alheias à separação de quem lhes ocupasse o assento, o encosto. Assim, o cineasta sentou-se ao lado da atriz.
Passadas as grandiosas comemorações do 1º de maio podemos constatar que avançamos na unidade de ação em torno das bandeiras comuns do movimento sindical e dos trabalhadores, demos um susto na bancolândia, aliviamos o imposto de renda devido pelos trabalhadores e empossamos Brizola Neto como novo ministro do Trabalho e Emprego com o apoio das centrais sindicais.
Uma salva de palmas!
Ainda ecoa no club 28 de Setembro nossa maneira singela, mas verdadeira e intensa de homenagear o parceiro Dexter. O 20 de abril marca um ano exato que cantaram a liberdade do 8º Anjo e agora ele pode compartilhar momentos como este em Jundiaí, durante o lançamento do nosso livro. A atividade apresentada pelo locutor do Espaço RAP Nuno Mendes, participou centenas de pessoas, alguns vindos de longe, gente como o MC Segredo que narrou uma situação recente.
Romper ou não com os condicionantes macroeconômicos herdados da era FHC tem sido, desde o primeiro governo Lula, a um só tempo, necessidade objetiva e dilema político. Uma espécie de tabu: mexer na política de juros altos, no câmbio sobrevalorizado e no rígido sistema de metas inflacionárias e fiscais seria antes de tudo uma irresponsabilidade. Isto na cantilena reverberada pela grande mídia conluiada com o grande capital financeiro.
O primeiro de maio no mundo mostrou, pelas gigantescas manifestações acontecidas, a extensão e profundidade da crise do projeto neoliberal ortodoxo em vigência por quase todo o planeta, expõe os gargalos de natureza estrutural tanto do próprio sistema quanto desse modelo econômico imposto às sociedades pelo menos nos últimos vinte e cinco anos.
Manifestações em todo o País são realizadas exigindo a instalação imediata da Comissão Nacional da Verdade, cuja Lei foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff em 18 de novembro do ano passado.
Não dei conta de acompanhar as duas sessões do Supremo Tribunal Federal (STF) em que analisaram as cotasraciais/étnicas, dias 25 e 26 de abril passado. A emoção era tamanha que preferi não ver.
Filme do diretor canadense David Cronenberg trata da estruturação da psicanálise e do choque entre dois de seus criadores: Freud e Jung.
Talvez o melhor exercício neste 1º de maio de 2012 seja revisitar as lutas travadas nas décadas de 1970 e 1980 para perceber o quanto ganhamos, em massa crítica acumulada, no mundo do trabalho.
Mais uma vez, em 512 anos, tem gente querendo contemporizar com o latifúndio. Antigo ou modernoso, esse modelo na atividade agropecuária é a maior praga do campo no Brasil, eterno símbolo do atraso econômico e social, por mais que apresente resultados em cifrões, pois está descolada dos anseios e necessidades do povo.
Que o PV faz muita aliança com a direita, já sabíamos. Que está se tornando um partido de direita é notícia mais recente.
Os olhos? Os olhos são azuis. Azul de cobalto, azul da Prússia, o de Lápis-Lazuli, o Ultramarino lá no fundo, algo clareado com pigmento branco, ou um azul prateado… talvez. Lembra uma palheta formada com tons de azul. Mas há um azul de céu e de mar. Ou um azul que vem de uma alma sossegada, serena, como um lago sem vento, ou o mar sem ondas.