Tenho acompanhado com apreensão o debate que se trava acerca de eventuais fraudes na emissão de RANI (Registro Administrativo de Nascimento Indígena), que vem a ser o documento expedido para quem se autodeclara índio e pelo qual passa a gozar das prerrogativas e das limitações que o mesmo estabelece, fato que geralmente é desconhecido.
A razão venceu a histeria na decisão adotada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), dia 12, que liberou as grávidas de fetos sem cérebro a optarem por interromper a gestação com assistência médica.
A canoa encostou-se ao barreiro às cinco da tarde. A proa ocultou-se entre a ramagem de capim-agreste.
Durante os anos sessenta e setenta eclodiram dois fenômenos mundiais de contestação ao sistema estabelecido, as revoltas populares, especialmente a estudantil, e o chamado movimento hippie.
Quando se analisa a realidade e se posiciona sobre ela duas posturas básicas são recorrentes: ou se analisa com maior ou menor precisão e se formula, a partir dos interesses, a linha de ação ou se despreza a realidade e se mascara a análise produzindo discursos meramente ideológicos que se transformam em caricaturas.
Diretor dinamarquês Nicolas Winding Refn retrabalha estereótipos hollywoodianos em filme sobre acertos de contas no submundo do crime
Engana-se quem imagina que o ludismo passou à história. O pensamento de Ned Ludd encontra seguidores em diversos campos que, na atualidade, atuam muito além do movimento operário.
Mais uma máscara acaba de cair. E muitas outras estão prestes a ter o mesmo fim. Diz a sabedoria popular que a mentira tem pernas curtas; que é mais fácil pegar um mentiroso que um coxo. O mesmo vale para o hipócrita. Quem tem o DNA da canalha da UDN (União Democrática Nacional) e vive a falar em moral e ética, não deve ser levado a sério.
Nada mais natural do que a divergência de opiniões, em qualquer esfera da vida – na política, sobretudo. Como bem ensina a sabedoria popular, “os dedos das mãos não são iguais”. E quando se põe em causa o poder, em qualquer uma das suas instâncias, a polêmica é inevitável – mesmo entre correntes políticas e militantes do mesmo campo de forças.
A Guerrilha do Araguaia teve inicio num período em que todos os canais de respiração política da sociedade brasileira estavam amordaçados.
O tempo vai passando, o longíquo junho de 2012 está chegando, e os organizadores da conferência global conhecida como Rio + 20 dão claras indicações de que as coisas não vão bem. Sério retrocesso pode resultar desse esperado evento, que assim poderá ficar para a história como Rio – 20.
Não é justiçamento, mas humorirônico e sarcástico