No meio da Ladeira da Misericórdia, ela olhou para trás; apoiou-se na parede de uma das casas, sentindo falta de um corrimão. Da altura, ajuizou com precisão o ralo vaivém nos Quatro Cantos. Apreciara, nos quatro dias, a carneação pagã de moços imberbes, gays e lésbicas nutrindo-se na alforria própria.
Muitos de nós temos a devida clareza sobre o atual momento em que vive o País de persistente crescimento econômico, a incorporação de dezenas de milhões de brasileiros no mercado de trabalho, o acesso em massa a bens de consumo jamais imaginado pelas maiorias.
A segregação racial nos EUA dos anos 60 é o tema central deste drama do cineasta estadunidense Tate Taylor
Hoje é quarta-feira de cinzas. O carnaval acabou e todos os blocos se recolhem aos seus barracões, menos um: o da democracia. Este deve permanecer nas ruas porque as forças do atraso destruíram o seu barracão causando muita tristeza, sofrimento e dor à maioria dos brasileiros, apesar dos avanços dos últimos nove anos.
Desde os tempos de criança aprendi a ver a quarta-feira de cinzas como algo solene, religioso e até mórbido. “A missa de cinzas é para tirar os pecados do carnaval”, dizia a avó Neném, contrita e ameaçadora. E aos meninos da casa aquilo naturalmente parecia estranho. Afinal, que pecados teríamos cometido levados ao corso pelo próprio pai, folião entusiasta?
Ao negar as acusações da presidente Cristina Kirchner de que esteja militarizando o Atlântico Sul e rejeitar qualquer solução negociada sobre a soberania das ilhas Malvinas, o governo do premiê, David Cameron, comprou uma briga complicadíssima, impossível de ser vencida: com seu próprio passado que combinou, com perfeição, a intransigência, o garrote e a libra.
O (ainda!) presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, consegue, uma vez mais, driblar os agentes da lei e se mantém no cargo, e fora das grades. É certo que tem suas malas prontas para se mandar pros Estados Unidos, onde já está sua família e a dinheirama que surrupiou nos seus anos de CBF.
Sou fascinada por Carnaval e são João (leia-se quadrilha e bumba-meu-boi). E não sei dançar, para desgosto da vovó Maria, que dizia: "Moça que não dança não gozou a vida". Pode ser. Mas não aprendi, fora os treinos da valsa de formatura em medicina. Ah, sim, dancei, mas fiquei uma semana doente dos pés. O sapato era de "salto alto", o tal Luís XV! Tragédia total. Não sei andar de "salto alto"!
Sou adepto da teoria da recorrência, aonde considero importante retornar sempre ao mesmo tema para tentar formar uma opinião. Me valho dessa teoria hoje, novamente, neste artigo. Retorno ao tema Zona Franca de Manaus, que tratei na semana passada. Dessa vez, para comentar a entrada de uma fábrica do energético Red Bull no nosso Polo Industrial.
Cresce a impressão de que o Irã, mais cedo ou mais tarde – talvez mais cedo que tarde – será atacado pelos Estados Unidos ou Israel ou por ambos, diretamente ou sob algum dos disfarces de habito usados quando se trata de subjugar outros povos sem parecer tão cruelmente imperialista.