O editorial do jornal Folha de São Paulo, publicado no dia de finados, foi de matar. Pela primeira vez evocaram a dialética para, de forma antidialética, atacar o PCdoB.
Evidente que todo e qualquer tema deve ser tratado com a abrangência e a profundidade que a seriedade recomenda. Sobretudo quando se trata de algo de interesse público – como o impasse da mobilidade urbana que aflige a quase totalidade das cidades grandes e médias do País.
Desde que aprendi a ler, aos 6 anos, virei leitora voraz, daquelas que na escola era apelidada de traça. Ando sempre com um livro, até quando vou ao banco pagar apenas uma conta de luz.
Adormecidos por mais de duas décadas, apesar de previstos em pelo menos dez constituições estaduais e na lei orgânica do Distrito Federal, os conselhos estaduais de comunicação social (CECS), espelhados na Constituição Federal de 1988, “ressuscitaram” no último ano.
Raimundo Clarindo do Nascimento, o “Cacaúba”, trabalhava no início da década de 1970 nos imensos castanhais paraenses quando toda a região do Bico-do-Papagaio fora invadida por tropas federais naquele distante ano de 1972 para debelar a mais importante luta pelo restabelecimento das liberdades públicas no período ditatorial: a Guerrilha do Araguaia.
A vassoura volta a ser símbolo dos movimentos populares no Brasil. E sem aquela carga hipócrita e moralista que já foi usada no passado e chegou a eleger Jânio Quadros presidente da República em 1960. Agora, parece que as pessoas estão mesmo de saco cheio de corrupção.
Os acontecimentos recentes expõem a cruenta luta de classes em curso no Brasil.