As campanhas eleitorais têm servido para revelar, de forma inequívoca, qual a ética empresarial e jornalística que predomina na grande mídia brasileira.
Sabemos que existe em S. Paulo uma corrente separatista que prefere a ocupação extrangeira à evolução do Brasil (…). Oswald de Andrade e Pagu – O Homem do Povo, n° 1, março 1931
As eleições de 2010 certamente passarão para a nossa história como aquelas em que o obscurantismo pautou a campanha e os candidatos. As idéias cederam lugar às trevas e a escuridão da ignorância, terreno onde a direita rasteja com desenvoltura.
Mandaram pras cucuias a separação entre Igreja e Estado
“Triste Brasília! Oh, quão dessemelhante / Estás, e estou do nosso antigo estado / Pobre te vejo a ti, tua mi emprenhado / Rica te vejo a ti, tu a mi abundante”
Sou dos muitos que acreditaram que a eleição presidencial se resolveria em primeiro turno como aconteceu com a esmagadora maioria das eleições para governadores (somente 14% do eleitorado ainda tem que ir às urnas para escolher o governador em oito estados e no Distrito Federal).
Prefácio de Coronelismo eletrônico evangélico, de Valdemar Figueredo Filho, Publ!T Soluções Editoriais, Rio de Janeiro, 2010
“Uma mentira disseminada na internet tem o potencial de se replicar N vezes antes que você seja capaz de articular uma resposta.”
O eleitor consciente percebe que a sua responsabilidade é decisiva para a escolha de um caminho para o seu país, agora que só existem duas opções nas próximas eleições: prosseguir com o desenvolvimento nacional e democrático elegendo Dilma ou voltar à herança oligárquica que a oposição representa apoiando o Tucano.