No dia 10 de março passado escrevi no Observatório da Imprensa artigo em que perguntava: "conseguirá Cristina fazer o que Lula não fez?" . Referia-me, então, ao anúncio da presidente argentina na abertura da sessão legislativa do Congresso reiterando o envio de um projeto de lei de regulação dos serviços audiovisuais, no dia 1º de março de 2009.
O legislativo é o mais atacado entre os três poderes republicanos que as fami(g)lias frias, mesquita, civita, marinho e seus repetidores insistentemente procuram usurpar.
A julgar pelos editoriais, ora vivemos em uma terra sem leis, ora com leis demais e os integrantes do PIG passam então a propor a reforma do modelo constitucional.
Faculdade Damas, Recife. Missão: debater com alunos e professores do curso de arquitetura e urbanismo o papel de arquitetos, engenheiros, advogados e técnicos de disciplinas afins na gestão urbana e ambiental da cidade.
Já fazia certo tempo queria retornar a esse país árabe ocupado em minhas colunas semanais. Precisava comentar sobre as “eleições” marcada para janeiro de 2010. Mas, agora, uma nova onda de atentado sacode o país, mostrando a completa fragilidade da segurança e o impasse sobre a saída dos soldados estadunidenses que ocupam a Nação árabe.
Política pública voltada para os mais pobres invariavelmente recebe a pecha de eleitoreira. Mas quando é direcionada aos ricos…
Conversava com uma amiga quando soltei que alguém não valia uma pitomba, então nada de perder tempo com o dito cujo. Ela indagou: "O que é valer ou não uma pitomba?" Às vezes falo coisas de difícil entendimento pra gente brasileira "não-nordestina-maranhense". No Brasil, os dialetos, como as culturas, são inúmeros.
Dentre os que bateram palmas à violação, pelo STF, do asilo concedido a Cesare Battisti por Tarso Genro, ministro da Justiça, são muitos os que enchem a boca para reverenciar o Estado de Direito da Itália. Antes de mais nada, lembremos que antes de Tarso Genro, o presidente François Mitterand, que também tinha critérios humanitários, havia concedido asilo político a Battisti na França.
“primeiro eles vieram e levaram os comunistas; não protestei, afinal eu não era comunista; depois eles voltaram e levaram os sindicalistas; não me importei, o problema não era meu; …. quando, finalmente, eles chegaram para me levar eu não tinha sequer a quem pedir socorro”.
Longos anos se passaram para que a Folha de S Paulo admitisse, como admitiu em editorial, nesta sexta-feira, que “gerência técnica, tática de alianças, governabilidade. A política como ‘arte do possível’. Conceitos e lemas desse tipo fixaram-se, ao longo do tempo, como ingredientes típicos da retórica e da prática tucanas”. A afirmação, como se vê, é parte de uma análise bastante retardada em honra da verdade.
Pertenço a uma geração – a dos anos 60 – que conviveu com a idéia de revolução. É verdade que, de acordo com a pessoa ou o grupo, alterava-se o entendimento sobre a natureza e o alcance dessa revolução. Política para alguns, cultural ou meramente comportamental para outros.