(Parte 1)
Vários serviços públicos no Brasil operam "sob concessão", sendo explorados pelo setor privado e é só isso mesmo que está acontecendo: a iniciativa privada explora os serviços, ou seja, busca lucro com isso. A qualidade dos serviços é, em geral, tão ruím que se referir aos serviços oferecidos em termos de qualidade soa mesmo como um deboche.
São fatos da vida nascer e morrer, começar um percurso e ter ele terminado. Mesmo quando temos dificuldades em aceitar, são fatos da vida.
"O homem bicentenário" é um filme em que, num futuro próximo, são criados robôs que tem a capacidade de aprender. Falo muito resumidamente. Ocorre que a capacidade de aprender e se superar, e se reinventar, é uma das nossas grandes características, nós humanos. Não é o filme o que me interessa, mas a questão da capacidade de aprender.
Uma das funções de quem tem filhos, abrangendo quem é responsável pela criação de alguém, é educar. Educar no sentido da convivência com o outro e com a coletividade, o que envolve boas maneiras, respeito e cordialidade; e dar instrução, que envolve a transmissão de conhecimentos desenvolvidos e acumulados ao longo da história da humanidade, nas ciências e nas artes. Falo de escola.
Partindo do princípio, do fato de o governo federal vir num rumo de investimentos e cuidados com a educação, que não objetivo discutir aqui, é perceptível que já temos prontos no mercado muitos técnicos, mestres e doutores. E um número em crescimento, de modo que não procurarei colocar dados aqui, pois o que desejo discutir prescinde deles.
Tenho visto no facebook depoimentos de pessoas cujas vidas foram transformadas pela oportunidade que o ProUni lhes abriu de cursarem uma graduação. Como também é o meu caso, penso em falar sobre isso, mas numa perspectiva diferente. Penso na sequência que se abre após a graduação, visto que os Governos Lula e Dilma ampliaram também oportunidades nos cursos de Pós-graduação. Lá também não temos vida fácil, muito pelo contrário.
Passado o segundo turno das eleições presidenciais, voltei tranquila à minha rotina de artesã, preparando novos produtos, fotografando e postando na página que criei para isto no face. E essas flores, se me permitem, ficaram mesmo lindas! No entanto, uma preocupação vem crescendo em mim há alguns anos e penso que começar a falar dela pode oferecer alguma contribuição, pra mim inclusive, sobre o mundo composto por pessoas.
Sim, a frase que dá título a esta postagem é algo estranha, sou obrigada a concordar. Mas, foi isso mesmo que aconteceu ontem: um lindo encontro com gente de todo o tipo rumo à vitória de Dilma neste segundo turno das eleições brasileiras. Bom, disso todos sabemos.
Curiosamente, a propaganda eleitoral do PSDB forneceu mais um exemplo de como a Presidenta Dilma entende bem o seu papel como chefe do executivo do nosso País. Por ocasião do aniversário de 80 anos de Fernando Henrique Cardoso, que foi Presidente do Brasil, aquele que passou a faixa presidencial ao Presidente Lula, um momento importante para a democracia brasileira após a ditadura militar e o conturbado Impeachment de Fernando Collor de Melo.
Domingo já está chegando. Eleições 2014. Voto na urna, sem blá blá blá. Como acontece em todas as eleições, todos falam de educação: que é o melhor caminho para os nossos jovens, que tem de ter escola assim e assada, que tem de ter formação profissional pro jovem conseguir logo colocação profissional, e mais outras pautas. Até aí, problema nenhum. E, por conseguinte, necessariamente, solução também não.
Da ideia de empilhar em conjunto temos construir. Vê-se que, desde a origem da palavra, não é sozinho que se ergue nenhum grande projeto. A bem da verdade, nem a nossa própria vida dá pra encaminhar sozinho mesmo, o tempo todo. Temos parte da tarefa, mas não fazemos isso sem o outro, sem estarmos em relação com alguém. A própria ideia de estar sozinho é de estar sem alguém, sem o outro.
Com a aproximação do dia 5 de outubro e considerando que todos os candidatos falam de educação como caminho para o Brasil, falemos um pouco sobre a educação. Gosto de falar do detalhe, tenho colegas que falam da conjuntura, como o José Reinaldo de Carvalho. Acho que é interessante termos pontos de vista diferentes para considerar. Este texto terminará com a seguinte frase: