Participei nos últimos dias de três acontecimentos sindicais importantes.
O primeiro deles foi o 3° Congresso dos Trabalhadores em Telecomunicações (CNTT), organizado pela Fenattel em Serra Negra, SP, que reuniu mais de 360 delegados de todo o Brasil.
Nos materiais editados durante o último fim de semana, houve uma quase unanimidade na constatação, com números, de que a economia brasileira havia superado a crise.
Há um livro surpreendente que merece ser comprado, lido e estudado. É o Dicionário Lula de Ali Kamel com pesquisa de Rodrigo Elias. Foi editado pela Nova Fronteira e tem 672 páginas compactas.
Uma das coisas mais corretas e importantes na apresentação, pelo governo, dos quatro projetos sobre o Pré-sal foi a decisão de encaminhá-los com urgência constitucional para o Congresso. Isto significa que o governo tem pressa e nós também.
Há uma contradição evidente entre os aspectos estruturais do mundo do trabalho brasileiro (desemprego, informalidade, baixos salários, desorganização, discriminações por sexos e cores de pele, trabalho infantil, baixa escolaridade e muitos outros) que são péssimos historicamente e os aspectos positivos da atual conjuntura (enfrentamento com vitórias da crise, ganhos reais, unidade de ação das centrais sindicais e mobilização).
Os professores ensinam a todos, mas é uma instituição pública, ligada ao mundo do trabalho e dois sindicatos paulistanos importantes que procuraram, no último ano, descobrir como os professores vivem (e sofrem) o trabalho.
Não me canso de elogiar o trabalho do Dieese como fonte privilegiada de informações úteis para o movimento sindical. Recentemente, em julho deste ano, foi publicado em “Estudos e pesquisas” número 46 o texto “O Emprego no Setor de Telecomunicações 10 anos após a Privatização”. Merece ser lido.
Na sexta-feira, dia 17, os jornalões noticiaram, nas capas ou em manchetes da página de economia, a criação de empregos formais em junho e o saldo total no primeiro semestre de 2009 de acordo com o Caged.
Se analisarmos de um ângulo realista, a luta pela redução constitucional da jornada de trabalho semanal para 40 horas é uma luta defensiva.
Não tenho me cansado de ressaltar o protagonismo do movimento sindical brasileiro. Feitas todas as contas fica evidente que, junto ao presidente Lula, temos conseguido enfrentar a crise, resistir em defesa dos interesses dos trabalhadores e garantir medid
O fantasma do “terceiro mandato” que foi evocado para fins materiais bem diversionistas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (logo ele, beneficiário da emenda constitucional do segundo mandato consecutivo) tem sido, felizmente, exorcizado.
Em plena realização com sucesso do 11º Congresso dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, quero compartilhar com os leitores alguns dados interessantes da realidade metalúrgica.