A grande maioria da população brasileira tem vivido, ao longo dos cinco séculos de existência da Nação, confiando na sua comunidade e desconfiando das instituições do Estado. Respeitava a autoridade que usava a força tanto para fazer uso da mão de obra popular como para impor determinados comportamentos sociais à medida em que foram surgindo as vilas e cidades. Assim foram nascendo as leis e os códigos de conduta para a formação da sociedade.
Compreender é muito; pelo menos no discurso é
Outro dia, o Brasil recebeu o presidente Shimon Peres, presidente de Israel. Um país que a cada dia acumula mais violações de resoluções da ONU. Que a cada dia usa de desproporcional força de agressão para evitar que o povo palestino tenha sua própria terra. Que usa muros para separar palestinos de palestinos.
Com a definição da pré-candidatura de Dilma Roussef e José Serra, ambos a presidência da república, o cenário principal está definido. Conforme previsto, a sucessão do presidente Lula assume cada vez mais um caráter plebiscitário.
Sucedem-se revelações de novos casos de padres católicos pedófilos. Com a mesma triste insistência, o Vaticano nega conhecimento dos fatos e, quando flagrado em torpe mentira, admite o acobertamento dos celerados e pede desculpa às vítimas – mas não leva os criminosos aos tribunais e nem dá assistência às crianças. Acuado, contra-ataca com declarações desastrosas, das quais depois tem que pedir vênia. Seria uma comédia dos erros, se não fosse uma tragédia em que só as vítimas são punidas.
Na luta de idéias quando faltam os argumentos políticos, históricos ou teóricos, sobre a análise concreta da realidade concreta, às vezes a coisa sobra para a ideologia que nesses casos sofre tremendamente e paga toda a conta pelos desencontros de certas formulações com os fatos e a vida real.
A comemoração dos 88 anos do PCdoB em São Paulo foi marcada principalmente pela publicidade da filiação da Leci Brandão ao Partido. O local do evento ficou animado ante a perspectiva da militante Leci fazer mais um de seus belos e eloqüentes discursos.
Com história de cantor country, diretor estadunidense Scott Cooper mostra o quanto é possível reconstruir uma trajetória de vida centrada na autodestruição.
Às vésperas de recente visita ao Brasil, Shimon Peres, presidente de Israel, declarou em entrevista para o Estado de São Paulo (7 nov.2009) que “o Irã é um problema do mundo, não apenas de Israel”. A frase é duplamente falaciosa. Quem deu ao senhor Peres autoridade para falar em nome do mundo?
19:00 h do dia 30-11-2007; Praça Nicola Viviléchio, Taboão da Serra (SP), Brasil.
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Numa fase pré-eleitoral, Miguel Arraes preparava-se para disputar pela terceira vez as eleições para o governo de Pernambuco – que venceria – e insistiu para que eu presenciasse um encontro que teria com a direção estadual do PT, na ocasião representada pelo então deputado estadual João Paulo e mais doze militantes. A conversa girou em torno de critérios para a composição da chapa majoritária, o PT manifestando o desejo de indicar um dos seus quadros para o cargo de vice-governador.